domingo, agosto 21, 2005

Carmona Rodrigues

Não sabemos muito bem o que dizer.
Não faz nada, mas o nada que faz também não é mal feito.
Não chateia muita gente, não se lhe reconhece uma ideia, uma iniciativa.
Podia ser socialista ou psdista por isso é independente.
É o homem do momento sem momento.
Tem pinta e pose de engenheiro o que é bom para os velhinhos e indecisos (a maior parte).
Vai conseguir muitos votos.
Para nós tem uma grande vantagem.
Primeiro não parece mamão.
Depois, Lisboa está óptima para os Lisboetas. A não ser alguma insegurança e violência crescentes, mesmo em "bairros seguros", Lisboa está cada vez melhor. E Carmona não a vai estragar.

sexta-feira, agosto 12, 2005

George Bush

Um boçal.
Não ficará na história como Ronald Reagan.
Não ganhou a guerra do Iraque (por ingenuidade), lixou as finanças públicas (por incompetência) dos Estados Unidos, encalhou em Quoto (por interesse), nas minas, nas armas nucleares e na prospecção de petróleo no Alasca (por tontice).
É um patusco, um John Wayne de ideias ligeiras e servidas por outros.
Ganhou as primeiras eleições com a minoria dos votos e as segundas porque prometeu mais porrada. E o mais forte leva sempre a melhor, Perguntem ao Calvin.
Ainda faltam 2 anos para se ir embora. Até lá continuará a somar disparates e insucessos.
Que saudades dos tempos de Clinton. Mesmo com Lewinskies era melhor que este patego.

quinta-feira, agosto 11, 2005

António Barreto

Há assim umas luzes na política portuguesa.
António Barreto é um sol.
Porque pensa e estuda muito as coisas que pensa e escreve. Porque escreve directo e sem floreados.
Porque tem um tom de voz encantador e convincente.
Porque fala sem interesse nem interesses.
Até as estações do ano começam e acabam com ele. Quando ele fala dos jacarandás a Primavera chegou. Foi de férias, e os jornais portugueses de estéreis passam a desérticos. Espelhos do país, talvez....
Gostamos muito de AB. Como ministro da agricultura foi assim assim. Mas foi assim assim na altura em que ser assim assim era uma virtude. Quando todos diziam mata e esfola ele fazia que assim assim.
Como quase tudo o que é bom neste país, ou acaba ou se vai embora, assim se foi AB da política portuguesa.
Mais em
http://www.ics.ul.pt/corpocientifico/antoniobarreto/

quarta-feira, agosto 10, 2005

Carrilho,
Não gostamos muito dele.
Dandy qb, temos de lhe reconhecer alguma frontalidade política e bom gosto na escolha de mulheres.
De resto, muitas banalidades. Uma actuação sensaborona, sem carismo, de mochilinha às costas e contactos com media de fugir. Vai perder. E não deixa saudades.
Devia pachecopereirazar-se. Ou seja falar, pensar e escrever mas deixar de lado a acção política.