segunda-feira, abril 24, 2006

Victor Constâncio


Uma lesma.
Não gosto dele.
Em 1997, numa reunião de trabalho do grupo a que pertenci, ele ouviu-me explicar quais eram os planos para o jornal que então geria.
Falei 5 minutos e obviamente perante uma assembleia de não peritos, utilizei uma abordagem bastante generalista.
His Master Voice, Dr. Victor Constâncio, ao serviço do patrão do tal grupo, concluíu imediatamente que o problema eram os custos, que a editoria (então a prestar importantíssimo serviço político) era óptima e que a gestão era questionável.
Fibra viscosa, Constâncio é um invertebrado político. Economista assim assim, vai debitando o que mais interessa para gerir a sua carreira e posição.
Não me surpreenderia se este choque eléctrico ao governo de Sócrates não tivesse sido aplicado em conformidade com aquele, para justificar ,mais uns apertões que para aí vêm.
Estamos entregue aos bichos.

domingo, abril 23, 2006

Políticos, o gozo e os portugueses.


Deputados faltaram e deputados mentiram na Assembleia da República de Portugal.
Uns teriam razão e outros não.
Regimentos à parte, não faria sentido um pedido de desculpas?
Um só?
Mesmo sabendo que não servia para nada, e que a desculpa não correspondia nem a arrependimento nem a mudança de comportamento futuro, pelo manos não nos sentíamos tão ultrajados.
Claro que o problema da desculpa é que pedida uma vez, acaba num rosário sem fim....

sábado, abril 15, 2006

O jogging de Sócrates


Já toda a gente disse que Sócrates acabou com o centro direita do PSD e CDS roubando-lhes todas as iniciativas da sua área política. Como o fizeram Blair e Clinton.
Concordo.
Inteligente, elegante e com audácia Sócrates tem conquistado a simpatia de quase todos os portugueses não funcionários públicos.
Certo que Varas, Gomes e mais uma cenaitas picam-lhe a imagem, mas sem grande dano.
Marques Mendes tem de encontrar um caminho.
Mas não o vai encontrar porque o partido está fechado, como sempre esteve, sobre ele próprio.
Não há reflexão, novas contribuições, nada.
E Marques Mendes vai suar no deserto, até que em 2013 alguém mais jovem e astuto lhe roube o lugar que ele esteve a aquecer.
Porque até lá ninguém se vai querer queimar.

domingo, abril 02, 2006

Ribeiro e Castro

Mauzote este Ribeiro.
Fraco de ideias, farto de palavras.
Está lá porque nunca lá tinha estado. Surgiu uma aberta e ele avançou, portanto cobarde não será.
Não tem a fleuma de Portas, a sabedoria de Adriano, a Panache de Lucas Pires. è assim um Bacalhau com Natas que dá com tudo e arrisca-se pouco.
Não lhe prevemos grande futuro.

sábado, março 11, 2006

Cavaco

Cavaco Silva fez um bom discurso de tomada de posse.
Firme, determinado, com poucas, mas boas ideias.
Boas mas velhas.
Disse o que outros já tinham dito, recomendou soluções e preocupações que não construíram a modernidade e desenvolvimento que Portugal precisa.
Mas pelo menos a forma era a correetca.

domingo, janeiro 29, 2006

Jorge Sampaio

Está quase a acabar o tempo de Jorge Sampaio.
Um péssimo presidente que não fez nada nem resolveu nada no país.
Salve-se a representação externa num inglês fluente, a aridez dos seus discursos e as suas múltiplas tibiezas em assuntos urgentes farão com que dele nos esqueçamos rapidamente.
Não inovou, não acrescentou valor, limitou-se a consumir recursos e a despedir Santana.
Ontem fez um discurso igual aos outros.
Fala, fala, fala, mas não diz nem propõe nada.
Não foi sequer divertido como Soares, ou marcial como Eanes. Foi uma brisa da maré baixa.
Adeus Jorge.
Beat it dude....

domingo, janeiro 22, 2006

Jerónimo de Sousa

Um bom tipo
Honesto, um homem de palavras gordas.
Fala com o coração. Repete conceitos, poucos.
Veio do povo, pais pobres e não é doutor.
Os trabalhadores, o povo, a democracia.
Coisas que interessam pouco à elite e que os pobres dão por garantidas.
Tem uma cara quadrada, o que lhe confere autoridade, firmeza e um pouco de brutalidade.
Não se anda à porrada com ele.
Daria um magnífico presidente em Portugal.
MF